Um Brasil rico e para todos, matéria exibida em O liberal de hoje, 19/06/2011 mostra artigo de autoria da Ministra do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Tereza Campelo, no artigo a ministra relata que os cerca de 16 milhões de pobres extremos em nosso país tem nome, endereço e direitos. Desses segundo a ministra 40% tem até 14 anos, 71% são negros e 47% vivem no campo.
A pergunta que não quer calar. Ora se o governo sabe que 47% dos pobres em extrema situação de miséria estão na zona rural, porque as politicas públicas voltadas para a agricultura tem dificuldade de chegar a quem dela precisa??
Porque os intermediarios ganham comissão de operações de crédito voltados para a agricultura familiar??
Porque alguns gerentes de banco juntamente com intermediarios que se dizem representantes dos trabalhadores rurais desviam parte dos recursos da agricultura familiar formando assim uma grande Quadrilha. Recursos estes que na maioria das vezes quando chega as mãos dos trabalhadores rurais, chega pela metade, e quem fica com a conta para pagar no banco é o próprio agricultor. E o que falar das empresas de Assistencia Técnica e ExtençãoRrural que fazem a mal gestão dos recursos do Pronaf.
Resumindo as pesquisas mostram que deve haver um aumento nos preços dos alimentos nos próximos anos no mundo devido a pouca oferta. O Estado do Pará tem um grande potencial para produzir alimentos que até agora é muito pouco explorado. Espero que os governos federal e estadual de posse dos números, tire os entraves que atrapalham o desenvolvimento de nosso estado e que os recursos para fomentar a agricultura cheguem a quem realmente precisa e que não tem a oportunidade de produzir.
Pois como diz a Ministra essas pessoas tem nome, endereço e direitos.